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Protesto ''não faz brotar dinheiro'', diz Sefaz sobre manifestação do Cpers

Professores bloqueiam entrada da Secretaria da Fazenda na manhã desta terça-feira

Presidente do CPERS exibe cédulas gaúchas de sensibilidade | Foto: Alina Souza
A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) emitiu nota oficial dizendo que o protesto de integrantes do Sindicatos dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) que bloqueia, na manhã desta terça-feira, a entrada da Sefaz, apenas prejudica os servidores e a sociedade. O protesto “causa transtornos aos servidores, que ficam impedidos de trabalhar, e aos contribuintes em especial, que não podem acessar o atendimento ao público do prédio da Siqueira Campos”, ressalta o documento.

A manifestação do Cpers é contra o parcelamento dos salários pelo governo do Rio Grande do Sul.  Os sindicalistas exigem uma audiência com o secretário Giovani Feltes. Segundo a nota, a relação do governo com sindicalistas é feita pela Casa Civil. 

A nota informa ainda que, há duas semanas, a Sefaz participou de audiências do Cpers com a Casa Civil e a Secretaria da Educação, quando expôs a situação das finanças do Estado. "(Protesto) não faz brotar dinheiro no Tesouro do Estado", ressaltou a Sefaz na nota.



De acordo ainda com a Secretaria hoje seria feito um grande esforço para pagar as consignações (empréstimos dos próprios servidores) e repassar R$ 50 milhões para hospitais (decisões judiciais pendentes desde a virada do mês). “Com as portas da Fazenda trancadas com cadeados, não haverá condições para tanto se o protesto se prolongar ao longo do dia”, finaliza a nota.

Há uma semana, a reunião que tentou colocar fim à greve dos professores terminou sem acordo. O encontro ocorreu na sede da Secretaria Estadual da Educação no Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre e teve duração de aproximadamente meia-hora. Estiveram presentes a direção do Cpers/Sindicato e do chefe da Casa Civil, Fábio Branco, e a secretária adjunta da Educação, Iara Wortmann.

Na oportunidade, a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, disse que o governo do Estado não está priorizando o pagamento dos salários dos servidores. “A greve continua em todo o Estado. A adesão ao movimento atinge mais de 65% e não existe a menor possibilidade de término da paralisação”, destacou.

Mauren Xavier