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Especial

Rede de ensino privado mantém cobranças de mensalidades das famílias

Sindicato justifica que escolas não são pagas por mês, mas sim parceladas por semestre ou ano

Sinepe justifica que conteúdo letivo está sendo dado à distância | Foto: Sinepe / Divulgação CP

As instituições de ensino privado se amparam em uma recomendação da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça para manter a cobrança de mensalidades no Rio Grande do Sul. O sindicato que representa as escolas e universidades particulares divulgou uma nota, nesta sexta-feira, explicando a decisão. De acordo com a entidade, a taxa não se dá pela prestação do serviço recebido naquele mês. As mensalidades são, na verdade, um parcelamento do contrato semestral ou anual, explicou o Sinepe.

O presidente do sindicato, Bruno Eizerik, disse que as escolas seguem as determinações legais. “É isso que prevê a lei das mensalidades. E é nesse sentido que o sindicato tem se manifestado.”, sustentou. “As mensalidades devem continuar a ser pagas pelas famílias”, reforçou Eizerik.

Em outras localidades do país, escolas estão oferecendo descontos ou facilidades aos estudantes e suas famílias. No Rio Grande do Sul, o presidente do Sinepe afirma que as escolas podem analisar situações específicas. “É óbvio que as direções estão dispostas a estudar questões que precisem de um tratamento especial. É um momento de crise e todos nós sabemos que situações especiais vão existir”, pontuou Eizerik.

Segundo o dirigente, as aulas estão mantidas na maioria das instituições de ensino privado do Rio Grande do Sul através de atividades domiciliares. Entretanto, ele garantiu que a prática não é a mesma que a das aulas em EAD (ensino a distância). “Alguns alunos têm questionado porque não está sendo cobrada a mensalidade de um curso em EAD que é menor do que a mensalidade de um curso presencial. O atendimento que está sendo feito para os alunos do ensino superior quando nós falamos em atendimento domiciliar é, praticamente, a aula que o aluno receberia na faculdade”, observou. “Investimentos foram feitos e é muito diferente esse atendimento de um curso em EAD”, completou o presidente do sindicado das instituições de ensino privado.

O Sinepe ainda estima que 98,4% das instituições seguem o ano letivo com tarefas enviadas aos alunos por meio de plataformas virtuais. Durante a semana, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a abertura de escolas, dizendo que as crianças não estão no grupo de risco de contágio pela Covid-19. Elas podem, contanto, ser vetores assintomáticos e contagiar outras pessoas. A Unesco calcula que 80% dos estudantes de todo o mundo estão sem aulas em razão da pandemia.

Gustavo Chagas / Rádio Guaíba