O primeiro semestre do ano, com 52.985 casos, já vinha apontando para a redução, com 2.765 casos a menos do que o segundo semestre de 2016, em 1.700 escolas da rede pública. A diferença entre o primeiro e o segundo semestre de 2017 é de 12.378 casos de violência.
A coordenadora das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar, Luciane Manfro, salientou a participação das famílias na melhora dos índices. "Temos que enfatizar a participação dos pais e dos estudantes que neste ano de 2017 tiveram um engajamento muito maior no enfrentamento da violência. Este foi o diferencial para a evolução", ponderou.
As situações de indisciplina em sala de aula sofreram redução de 30,8%. Foram 25.888 no segundo semestre de 2016 contra 17.938 no último semestre de 2017. Os casos de bullying passaram de 6.775 contra 4.946 no mesmo período (27%) e o uso ou tráfico de drogas passou de 1.003 casos para 610, com uma redução de 39,2%.
Para 2018, a meta do programa “Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar” (Cipave) é atualizar os dados sobre a violência de forma online no site do programa. Também serão formadas comissões em todas as escolas da rede estadual. Atualmente,das 2.545 escolas, 2.430 integraram-se ao programa.
Veja o resultado:
Correio do Povo