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Verão

Especial

Um reinício aos poucos nas escolas de Porto Alegre para alunos especiais

Instituições devem observar as mesmas orientações sobre as medidas de prevenção e monitoramento da Covid-19

| Foto: Alina Souza

As aulas presenciais para a educação especial, começaram a ser retomadas hoje, em Porto Alegre, depois de terem sido adiadas no dia 31. Apesar dos preparativos, o dia não foi marcado por uma “invasão” de estudantes nas escolas. Isso porque a retomada dos alunos que possuem alguma deficiência requer cuidados, como uma readaptação. Foi o caso daqueles que procuraram a Escola Municipal de Ensino Fundamental Lygia Morrone Averbuck, no Jardim do Salso, que reabriu as portas, mas preparou toda uma programação para o reinicio, permitido desde ontem.

Até às 9h30, na Lygia, apenas um estudante, de 12 anos, acompanhado da família, havia comparecido na escola. “Eles estão há um ano e meio em casa. Não é assim para voltar à aula. Por isso preparamos uma adaptação”, informa a vice-diretora, Leticia Carneiro Torres. Segundo ela, a semana será dedicada a receber as famílias, conversar com os pais e com os estudantes, para saber como estão e se algo mudou nos cuidados, ficando cerca de 1 hora. De acordo com a diretora, Helena Camilo, a escola possui mais de 200 estudantes e nesta semana, os turnos matutino e vespertino estão reservados para receber cerca de 20 matriculados por período. “Quando tiver as aulas, o funcionamento será escalonado, com alguns tendo aula aqui e outros online, se revezando”, explica Helena.

A exceção entre os cinco estabelecimentos de ensino que atendem estudantes especiais foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Salomão Watnick, no Intercap, que já havia retomado as aulas de crianças surdas no começo de maio. “Voltamos no dia 3 de maio, mas tivemos que interromper nesta semana por causa de problemas no encanamento no banheiro”, conta a vice-diretora, Fabiane da Costa. O colégio vai aproveitar a parada forçada para reforçar a limpeza da escola.

As escolas municipais de educação especial devem observar as mesmas orientações sobre as medidas de prevenção e monitoramento da Covid-19. Na entrada da escola Lygia Morrone Averbuck, a temperatura dos visitantes era aferida e borrifadas de álcool 70º eram aplicadas nas mãos. Mas os estudantes também eram acolhidos por palavras de carinho, fixadas em cartazes e em objetos, como pequenas placas sob a mesa na entrada. Os 40 professores que atuam no local, também ganharam mimos, como um kit com camiseta da escola, duas máscaras 3M 9920H e álcool gel. “Também damos esta acolhida, porque para muitos, este momento é importante. Muitos não se viam há meses”, lembra a diretora.

As principais orientações da Secretariam Municipal de Educação (Smed) são intensificar o atendimento presencial, manter comunicação com as famílias e fazer o registro e acompanhamento da participação nas aulas presenciais e ou remotas. “Temos um COE (Centro de Operações e Emergência em Saúde) montado aqui na escola, onde estudamos os protocolos, divulgamos à comunidade escolar e aplicamos”, reitera Helena.

 

Gabriel Guedes