De acordo com o estudante de jornalismo João Pedro Tavares, os docentes dispensados eram titulares de cadeiras que foram retiradas da grade. Segundo ele, professores passaram a se manifestar nas redes sociais sobre as demissões.
A assembleia pretende debater o impacto das mudanças na formação do aluno. Tavares falou que os estudantes seguem tentando que algum representante da Reitoria participe do ato, mas ainda não tiveram resposta.
Em nota, a Universidade salientou que busca “melhores práticas e atualizações contínuas” e que as transformações da educação refletem na modernização dos modelos tradicionais de ensino. A instituição não deixa claro quantas demissões foram efetuadas com esse fim. A universidade também garante que vai oferecer aos docentes desvinculados atividades que apoiem a recolocação deles no mercado. Esclarece, ainda, que não há relação entre os desligamentos e a nova legislação trabalhista.
Confira a nota da UniRitter:
"Com o compromisso primeiro de atender ao interesse de nossos alunos, que exige melhoria contínua em nossos índices de qualidade acadêmica, e ciente das significativas transformações na Educação Superior e seu reflexo na modernização dos modelos tradicionais de ensino, a UniRitter confirma movimentações em seu corpo de professores.
Como uma Instituição de excelência, a UniRitter tem a qualidade como item irrevogável de suas ações, comprovada pelo Índice Geral de Cursos (IGC/INEP), que a coloca entre as 20% melhores Instituições de Ensino Superior (IES) privadas do Brasil. Nesse sentido, é importante destacar que a gestão docente abrange contratações, promoções e desligamentos, sendo parte da responsabilidade da Instituição de buscar as melhores práticas e a atualização contínua.
Compreendemos que alterações como essas, mesmo quando necessárias, nem sempre são fáceis para todas as partes. A UniRitter faz questão de adotar uma posição de respeito aos profissionais e agradece a todos pelo trabalho realizado até aqui. Informamos que será disponibilizado aos docentes desvinculados atividades que apoiam a recolocação no mercado. A Instituição esclarece, ainda, que as movimentações em seu corpo docente não têm qualquer relação com a nova legislação trabalhista.
Adicionalmente, a UniRitter informa que, a partir do desenho integrado das escolas de ensino, foi dada prioridade aos professores melhores avaliados na Comissão Própria de Avaliação (CPA), com readequação e recomposição da carga horária, permitindo a ampliação do vínculo com a instituição."
Jessica Moraes / Rádio Guaíba