O problema começou com o rompimento do contrato firmado com o Hospital Conceição, que recolhia os natimortos e fazia as análises de laboratório. Conforme o titular da saúde, o problema é menos grave do que divulgado, mas há duas razões para abrir o processo de investigação. “Quero saber o porquê de ter sido informado somente em novembro em relação ao problema com o convênio e quais são os motivos pelos quais as amostras eram guardadas naquele local, já que temos espaços refrigerados e mais adequados no Hospital”, destacou.
Diferente do que a Secretaria informou ontem, o material não foi descartado. Casartelli rebateu a denúncia de que os fetos e amostragens de placenta tinham condições precárias e lembrou que os despojos podem ser mantidos, por meses, em formol. “O material não precisa ser refrigerado porque os exames não perdem a possibilidade de ser analisados em um período tão curto. Um legista me confirmou essa informação”.
Há duas semanas, a direção do Presidente Vargas colocou os cargos à disposição. A enfermeira Patrícia da Luz vai assumir a direção de enfermagem e a atual diretora técnica, Ângela Smaniotto, vai permanecer no cargo por alguns meses. Os demais nomes ainda não foram escolhidos pelo secretário da Saúde.
Samantha Klein / Rádio Guaíba