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Verão

Especial

Aberta sindicância para averiguar caso de restos de natimortos no Presidente Vargas

Secretário da Saúde quer saber o motivo de não ter sido informado antes sobre o problema

Após denúncia de servidores e da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores da Capital sobre a presença de restos de bebês nascidos mortos no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, o secretário Carlos Henrique Casartelli determinou a abertura de uma sindicância para averiguar o problema na instituição. Natimortos permaneciam, há seis meses, armazenados em uma sala do Centro Obstétrico. Na última semana, a Prefeitura firmou um contrato emergencial com a empresa Histolab. Funcionários do laboratório já retiraram o material.

O problema começou com o rompimento do contrato firmado com o Hospital Conceição, que recolhia os natimortos e fazia as análises de laboratório. Conforme o titular da saúde, o problema é menos grave do que divulgado, mas há duas razões para abrir o processo de investigação. “Quero saber o porquê de ter sido informado somente em novembro em relação ao problema com o convênio e quais são os motivos pelos quais as amostras eram guardadas naquele local, já que temos espaços refrigerados e mais adequados no Hospital”, destacou.

Diferente do que a Secretaria informou ontem, o material não foi descartado. Casartelli rebateu a denúncia de que os fetos e amostragens de placenta tinham condições precárias e lembrou que os despojos podem ser mantidos, por meses, em formol. “O material não precisa ser refrigerado porque os exames não perdem a possibilidade de ser analisados em um período tão curto. Um legista me confirmou essa informação”.

Há duas semanas, a direção do Presidente Vargas colocou os cargos à disposição. A enfermeira Patrícia da Luz vai assumir a direção de enfermagem e a atual diretora técnica, Ângela Smaniotto, vai permanecer no cargo por alguns meses. Os demais nomes ainda não foram escolhidos pelo secretário da Saúde.

Samantha Klein / Rádio Guaíba