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Advogada pede que não se busque "vingança" contra vocalista da Gurizada Fandangueira

Tatiana Borsa salientou que responsabilidade por tragédia da Kiss é também das autoridades

Advogada Tatiana Borsa fez discurso emocionado ao ter a palavra | Foto: Ricardo Giusti

A segunda a falar na fase de debates do julgamento da tragédia da Kiss foi a advogada Tatiana Borsa, defensora do réu Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda Gurizada Fandangueira. "Dói demais as pessoas virem aqui e não assumirem suas responsabilidades. Todos nós somos culpados deste crime. Porque nós não exigimos o que temos que exigir.  Alguém tem que assumir esta responsabilidade", disse emocionada, lembrando que "Marcelo nunca pensou em tirar a vida de jovens que davam o sustento dele e da família".

A defensora mostrou ainda, no plenário, a foto de Danilo, o gaiteiro da banda Gurizada Fandangueira, que morreu na tragédia da boate Kiss. "Eles estão sendo acusados de matar o Danilo. Eles estão sendo acusados de assumir o risco de matar", destacou Tatiana, que ressaltou que Marcelo de Jesus dos Santos nunca aceitou qualquer morte na casa noturna. "Não podemos querer a justiça com a desgraça dos outros. Não queremos vingança", afirmou a representante jurídica. Ela disse também que os órgãos públicos devem cuidar, dar segurança. "A gente elege eles para isso. Não para vir aqui no júri e se eximirem", acrescentou.

"Não existe dolo, não houve intenção. Foi uma fatalidade, um acidente. Marcelo não teve a oportunidade de avisar do incêndio porque os microfones  foram cortados. Eles podem ter errado, mas nunca assumiram risco de que queriam matar", ressaltou Tatiana.

Ao encerrar a sua explanação, a advogada reproduziu uma carta psicografada por uma vítima do incêndio, que descreve a tragédia e diz que ninguém é culpado. "Absolvam o Marcelo. É só isso que eu peço", frisou.

Sidney de Jesus