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Especial

Anatel e Claro divergem sobre problemas no serviço da operadora

Companhia diz que problema está no call center e agência aponta falhas na rede

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a operadora de telefonia móvel Claro divergem sobre a extensão da deficiência da prestação de serviços da companhia. Para a concessionária, o problema é basicamente no atendimento do call center enquanto que para a agência reguladora há problemas de atendimento assim como no funcionamento da rede.

“Tivemos problemas técnicos de fornecimento de recursos de nossos parceiros”, disse o presidente da Claro, Carlos Denteno, após reunir-se na Anatel em Brasília, nesta quinta-feira, com o superintendente de Serviços Privados Bruno Ramos. Segundo o presidente da companhia, foram “situações pontuais” em Santa Catarina, São Paulo e Sergipe - indicadas desde o início deste ano e que começaram a ser resolvidas no mês passado. “Isso fez com que as pessoas que tinham alguma reclamação fossem direto ao call center da Anatel”, minimizou.

A Anatel diverge do diagnóstico. Conforme Ramos, o que levou a companhia a ter suspensa a venda de chips e modem nos três estados “tem a ver com o atendimento, mas também tem a ver com indicadores de rede. Nós temos necessidade que a Claro melhore indicadores de rede”, frisou, se referindo a soluções “em curto prazo” para aumento de investimento em equipamentos e diminuição dos registros de queda de chamadas e congestionamento.

Ramos fez questão de salientar que a Claro, a primeira companhia que procurou a Anatel após a suspensão das vendas decretada ontem, ainda não apresentou um plano de investimento e de melhoria da qualidade, mas apenas uma “avaliação preliminar”. A companhia volta a se reunir com a Anatel na próxima segunda-feira. “Vamos resolver os problemas que os usuários têm e dos usuários que ligam para a empresa”, garantiu o superintendente.

“A Claro está comprometida com a qualidade dos serviços que oferece aos seus clientes”, disse Carlos Denteno, que reconheceu que a “situação é muito séria” e frisou que o mercado brasileiro (com cerca de 250 milhões de usuários de celular) é prioridade da holding América Mobil (de capital mexicano que também controla a NET e a Embratel) nos 18 países que opera na América Latina.

Na tarde desta quinta-feira, o superintendente Bruno Ramos, está reunido na sede da agência reguladora com representantes da TIM. Nesta sexta, às 11h, ele irá receber dirigentes da Oi.

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Agência Brasil