O estado de abandono do prédio é visível de longe. Na fachada, coberta por pichações, todas as janelas estão quebradas. Do lado de fora, é possível perceber que parte do teto está caindo. Além do aspecto, um forte cheiro de urina exala do interior da edificação, o que indica que o local costuma ser ocupado por moradores de rua. Nos fundos, há acúmulo de lixo e circulação de ratos.
No início de 2017, a prefeitura deu início a estudos para definir o destino do prédio. O Departamento de Indústria e Comércio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre operou lá até maio daquele ano, mas os funcionários tiveram de ser realocados devido a um impasse envolvendo falta de energia elétrica, já que o furto da fiação do imóvel obrigou o aluguel de um gerador. Mensalmente, a Prefeitura já chegou a gastar aproximadamente R$ 26 mil para manter o equipamento. Para solucionar a falta de luz, era preciso construir uma subestação, que custava, à epóca, em torno de R$ 260 mil.
Correio do Povo