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Anvisa revisa dados de vacina contra a Covid-19

Um dia depois da vacina de Oxford, a CoronaVac, da chinesa Sinovac, solicitou pedido de revisão para a agência, o que abre caminho para o registro

Profissionais de saúde decidiram se inscrever para fazer parte da pesquisa | Foto: Wang Zhao / AFP / CP

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu na sexta-feira o primeiro pacote de dados referente à CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, que tem parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.

A revisão é possível devido à "submissão contínua", novo procedimento implementado pela Anvisa e específico para vacinas contra a Covid-19, que permite que os documentos seja verificados à medida que se tornam disponíveis. 

Um dia antes, na quinta-feira, a agência havia recebido pedido da vacina de Oxford, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela empresa farmacêutica sueca AstraZeneca. No Brasil, tem testes coordenados pela Universidade Federal do Estado de São Paulo e será produzida pelo laboratório Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

A divulgação dos resultados preliminares dos testes da fase 3 da vacina CoronaVac está prevista para outubro, segundo anunciado pelo governador João Doria em entrevista coletiva à imprensa. Ele também afirmou que 5 milhões de doses da vacina devem chegar ao país também em outubro.

Já o Butantan informou que as doses serão encaminhadas para o Ministério da Saúde, que será responsável pela distribuição no país após a aprovação da Anvisa. Os resultados dos testes necessários para esse pedido da aprovação devem ficar prontos até o final do ano, segundo o Butantan.

Os testes estão sendo realizados pelo instituto Butantan desde 20 de julho. O estudo prevê 13 mil voluntários distribuídos entre São Paulo, Brasília, Rio de Janeira, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Os participantes recebem a segunda dose 14 dias após a primeira, então algumas pessoas já receberam e estão sendo analisadas. 

O imunizante utiliza a tecnologia de vírus desativado (morto). Assim, o vírus é incapaz de infectar, mas pode produzir uma resposta imunológica. Essa tecnologia, já conhecida pelo meio científico, é considerada simples e de fácil produção.

Segundo divulgado pela Sinovac, as reações adversas foram leves e se manifestaram em apenas 5% dos voluntários nas fases 1 e 2, mas a resposta imunológica foi mais fraca em idoso do que em adultos mais jovens.

R7