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Após protesto de moradores, CEEE trabalha para reestabelecer energia no Morro da Cruz

Comunidade estava sem luz desde o temporal de domingo

A equipe da CEEE foi escoltada pela BM | Foto: Fabiano do Amaral

No final da tarde desta terça-feira, por volta das 18h, um protesto começou no Morro da Cruz, zona Leste de Porto Alegre. Os moradores do bairro reclamavam da falta de energia elétrica que acometia o bairro desde domingo, quando postes de luz cederam com a força do vento e da chuva.

Segundo os moradores, funcionários da CEEE chegaram a comparecer no bairro na noite de segunda-feira, porém, devido às condições dos postes, não teriam achado seguro fazer a reeligação da eletricidade. Durante a manifestação, no cruzamento entre a rua Ernesto Araújo e a rua Martins de Lima, galhos, lixo e, até mesmo, colchões foram queimados, bloqueando o acesso. "Nós ligávamos para a CEEE, mas eles não davam retorno, falaram que iriam vir só na sexta-feira", explicou Elisângela Matos, moradora do local.

Os vizinhos se organizaram para chamar a atenção da concessionária. "Quando a gente foi ver já tinha muita gente lá e cada um foi na sua casa pegar madeira, colchão, tudo para colocar fogo lá na esquina", contou uma mulher que não quis se identificar. Segundo ela, no começo do protesto a Brigada Militar (BM) teria tentado intervir, mas ao ver a quantidade de moradores envolvidos teriam liberado o protesto. "Nos falaram para ter calma que a CEEE iria vir e ficamos esperando. Só vieram por que insistimos."

Por volta das 22h, a equipe da CEEE ainda trabalhava para reestabelecer o fornecimento de energia. A BM realizava a escolta dos trabalhadores e os moradores seguiam o caminhão, observando os reparos. "O mercado aqui perto teve que jogar muita carne fora. Sem falar que o poste do jeito que está poderia cair em cima das casas", reclamou Elisângela.

"Eu faço uso de insulina e estragou tudo sem geladeira. Agora tenho que pedir à Secretaria da Saúde que troque a medicação. Sem falar no resto da alimentação que eu perdi, margarina virou água, o leite azedou", relatou Marlene Santos, que observava os trabalhadores da CEEE.

Giullia Piaia