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Associação de Medicina Diagnóstica discute os testes rápidos para Covid-19

Presidente da entidade destacou preocupação com a "avalanche de testes", alguns sem registros, que estão sendo usados no Brasil

Porto Alegre chegou a 34 mortes por Covid-19 | Foto: Tiziana Fabi / AFP / CP

Até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou 179 testes para Covid-19. O tema foi debatido em webinar da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Uma das etapas do controle sanitário de produtos é o registro junto ao órgão federal. Segundo o gerente-geral de Tecnologia para Produtos em Saúde da Anvisa, Leandro Pereira, ainda em junho serão mais de 200 os testes capazes de darem o resultado correto sobre a doença.

“Foi publicado o regulamento da Anvisa que permite o credenciamento de parceiros para novos testes. A nossa prioridade com Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) é buscar estes parceiros”, explicou Pereira.

Segundo ele, a Anvisa está atenta aos kits piratas que, eventualmente, aparecem como se fossem registrados. “Estamos abertos a qualquer tipo de denúncia”, reiterou. A Agência conta com uma área exclusiva em seu site com orientações e canais para o registro de notificações de queixas técnicas de produtos para a saúde.

As informações devem ser inseridas no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Para preencher corretamente, basta seguir as instruções do Manual do Usuário para notificação de queixa técnica.

O presidente da Abramed, Wilson Shcolnik, acredita que, dessa forma, familiares de pacientes e profissionais da saúde pode se aproximar da Anvisa. “Há uma avalanche de testes, alguns nem sequer são registrados. A pandemia relevou a importância do setor de laboratórios clínicos e diagnósticos. A gente pode prosseguir nessa interlocução com a gerência da Agência. Vai beneficiar os usuários dos serviços da saúde pública e suplementar”, opinou Shcolnik.

Já o presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (Sbac), Luiz Fernando Barcelos reconhece o momento diferenciado e buscou valorizar o teste.

“Prefiro chamá-lo de teste imunocromatográfico. A impressão é que, quando dizemos testes rápidos, podem ser feitos de qualquer lugar ou jeito e não é. Os testes têm muita variedade, mas é porque são produzidos de forma rápida, assim como a doença se desenvolveu. Claro que alguns kits têm que ser banidos”, explicou.

Christian Bueller