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Associar bugios à febre amarela é equívoco, alertam especialistas

Espécie não transmite a doença

Associar bugios à febre amarela é equívoco, alertam especialistas | Foto: Juliano Jaques / Especial / CP Memória
A Equipe de Fauna Silvestre da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), em parceria com técnicos da área de primatologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Instituto Sauver, Secretaria Estadual da Saúde, representantes do Zoológico Municipal de Canoas e representantes da clínica veterinária Toca dos Bichos, estiveram reunidos nesta quarta-feira a fim de buscar soluções para as mortes de bugios (Alouatta guariba clamitans) recentes.

Tendo em vista a preocupação com a febre amarela no Brasil, as entidades envolvidas estão buscando esclarecer o equívoco em associar os primatas à doença. Surgiram relatos de bugios que estão sendo maltratados e mortos pela população. É importante esclarecer que a espécie não transmite a doença. A febre amarela é transmitida por um tipo de mosquito comum na África e na América do Sul.

No último surto da doença que ocorreu nos anos de 2008 e 2009 no Estado, pessoas acabaram agredindo os primatas por acharem que transmitiam a doença. Tais atitudes acabaram gerando um desequilíbrio ecológico. Perseguir, maltratar e/ou apreender a fauna silvestre configura crime ambiental de acordo com a Lei Federal de Crimes contra o Meio Ambiente 9.605/98. Para mais informações sobre o tema, é possível contatar a Equipe de Fauna Silvestre pelo telefone (51) 3289-7517.

Correio do Povo