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Especial

Ato pede justiça por morte de jovem no show da Luísa Sonza, em Porto Alegre

Protesto na Redenção reuniu amigos e familiares de Alice de Moraes

Ato reuniu amigos e familiares na Redenção neste domingo | Foto: Alina Souza

Com faixas e cartazes, amigos e familiares da estudante de medicina veterinária Alice Schulmann de Moraes, 27 anos, estiveram no Parque da Redenção pedindo justiça na tarde deste domingo. Alice morreu após o show da cantora Luisa Sonza, no Pepsi On Stage em Porto Alegre, na madrugada do dia 17 de julho. Andreia, irmã da vítima, e amigos que estavam com ela no show, alegam que o atendimento da emergência médica contratada pela produção não foi o ideal.

Durante o ato, diversos amigos expressaram sua indignação com o ocorrido pedindo justiça. Os amigos e familiares foram chegando por volta das 15h. O clima era de comoção, abraços e choro. “Estamos reunidos para cobrar das autoridades responsáveis uma solução para o caso, para que não parem as investigações e façam justiça por Alice”, declarou a amiga Camilla Rodrigues.

Foto: Alina Souza

A irmã da vítima afirmou que a família vai continuar atrás de justiça. "Queremos as coisas esclarecidas, que os culpados apareçam porque eles existem", disse.

O Advogado Juliano Tonial, representante da família, está acompanhando o inquérito que investiga a morte da universitária, que é conduzido pelo delegado Alexandre Vieira, da 4ª Delegacia de Polícia. Segundo a defesa, o principal é que se esclareça o tipo de atendimento que a jovem recebeu ao chegar na ambulância. “Eles estão considerando o atendimento no momento da urgência, da parada cardiorrespiratória. Vou pedir ao delegado que preside o inquérito que ouça algumas testemunhas”, disse o advogado.

A investigação, de acordo com o delegado Alexandre Vieira, está na fase de coleta de depoimentos de familiares, amigos, responsáveis pela casa noturna, produtores do evento e equipes da Transul e Samu. Na sexta-feira, prestaram depoimento o motorista da ambulância e a técnica de enfermagem. Laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) são aguardados. O inquérito tem prazo de 30 dias, mas pode ser prorrogado.

A empresa Transul Emergências Médicas se manifestou através de nota oficial. “Por volta das 3h30min recebemos, dos seguranças do evento, solicitação de atendimento à Alice Moraes, 27 anos, que foi conduzida pelos mesmos até a ambulância. Foi realizado atendimento na ambulância e regulação médica com objetivo de remover paciente para o serviço de urgência e emergência”, explica a nota da empresa.

“Logo após a regulação inicial, a paciente evoluiu rapidamente, com piora do quadro geral, entrando em parada cardiorrespiratória, imediatamente iniciou-se atendimento conforme protocolo BLS (Basic Life Support) e foi acionado recurso de Ambulância com Suporte Avançado para atendimento no local, sendo mantido o protocolo de atendimento até o momento em que foi orientado cessar reanimação cardiopulmonar por médico da ambulância do SAMU, presente na cena e quem atestou óbito da paciente”, concluiu a nota.

O Samu disse ter sido acionado em um primeiro momento, mas a ligação caiu. Depois, outra ligação foi atendida e uma equipe deslocou-se para atendimento.

A Opinião Produtora disse que realizou todas obrigações legais que o evento demandava, como a contratação de uma equipe ambulatorial com a presença de uma enfermeira e de um médico remoto.

Felipe Uhr