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Verão

Especial

Ato pela educação pública reúne cerca de mil pessoas em Porto Alegre

Promovido pelo Cpers Sindicato, protesto encerrou em frente ao Palácio Piratini

Com cartazes e mantas tricotadas, manifestantes percorreram vias do Centro Histórico | Foto: Guilherme Almeida

Uma manifestação promovida pelo Cpers Sindicato no Centro Histórico de Porto Alegre na manhã desta terça-feira reuniu cerca de mil pessoas, de acordo com números da organização, em defesa da educação pública e contra o que consideram “desmandos” dos governos federal e estadual. Entre outras demandas, a chamada Marcha dos Aposentados(as) e Ato pela Educação também buscou chamar a atenção para a alegada baixa reposição salarial dos inativos ao longo dos anos.

Representantes dos 42 núcleos do sindicato participaram do ato com sinetas, palavras de ordem e cartazes, saindo da sede do Cpers, na avenida Alberto Bins, e encerrando em frente ao Palácio Piratini. O diretor do 35º Núcleo, de Três de Maio, Marino Simon, disse que o governo “não vem cumprindo com a função que foi atribuída pelos eleitores”. “Depois de seis anos sem reajuste, o governador disse que pagou 36%, mas, na verdade, utilizou nossos triênios para isto. Foi uma mentira para a comunidade gaúcha”, afirmou.

Os participantes também levavam mantas de tricô, confeccionadas por eles próprios. As peças, que posteriormente serão doadas, foram confeccionadas com o sentimento de “indignação”, afirmam. “Este é o tricô da resistência. Cada ponto representa uma denúncia àquilo que o governo vem retirando de direitos e desmerecendo nossa educação pública”, afirma o vice-presidente do Cpers, Edson Garcia. Os organizadores estimam dez milhões de pontos, somando todas as mantas. Uma peça média tem de 1,80 metro x 2 metros.

A vice-diretora do 35º Núcleo, Carmen Demboski, afirmou que o grupo de 36 pessoas percorreu cerca de 500 quilômetros a partir de Três de Maio, em uma viagem de cerca de sete horas. “O IPE está sendo sucateado. Grande parte dos professores estaduais do RS é contratado, e não passa por concurso público. Assim, contribui para o INSS, e não para a previdência estadual, o que não acontece em outros locais. Ou seja, o governo não está cumprindo a lei”, disse. O ato foi acompanhado pela Brigada Militar (BM) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Felipe Faleiro