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Atraso no repasse de verbas reduz ritmo da nova Ponte do Guaíba

Desde junho deste ano, o Dnit não pagou cerca de R$ 73 milhões para a construtura responsável

Atraso no repasse de verbas reduz ritmo da nova Ponte do Guaíba | Foto: Guilherme Testa
Cortes orçamentários impactam na redução do ritmo de execução das obras para a Ponte do Guaíba. A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou nesta segunda-feira que o objetivo era fazer uma adequação para que não houvesse paralisação no trabalho. Cerca de 200 funcionários foram demitidos da Queiroz Galvão, responsável pelo empreendimento, na semana passada e o Movimento Ponte do Guaíba temia que o serviço parasse. “Desde junho deste ano, o Dnit não pagou cerca de R$ 73 milhões. A empresa tem 800 funcionários”, observou o presidente da entidade Luiz Domingues.

O dirgente tem uma reunião nesta terça com o Ministério dos Transportes em Brasília para tratar do assunto. “Soubemos que não há previsão de mandar o dinheiro. Se isso acontecer, a ponte vai parar em dezembro”, avaliou. Domingues disse que os integrantes do Movimento sempre dialogaram com as autoridades, mas se o Dnit não der previsão para a retomada dos repasses, vai liderar um manifestação, com bloqueio da ponte por no mínimo seis horas, só permitindo a passagem de ambulâncias.

“Vamos mostrar que não estamos brincando. Queremos a ponte para o desenvolvimento da Metade Sul do Estado. Muitas empresas se instalaram na região por conta da promessa”, observou. Conforme ele, o prejuízo para a economia do Rio Grande do Sul por falta do empreendimento logístico chega a R$ 1,3 bilhão por ano. A construção da nova ponte do Guaíba está 25% executada.

Procurada pela reportagem, a Queiroz Galvão informou que, por questão contratual, não fala sobre o assunto. Já o Dnit não informou qual a redução do orçamento, nem se manifestou sobre a demissão dos funcionários.

Muitos trabalhadores estavam preocupados com os desdobramentos. Os terceirizados, no entanto, acreditavam que seus empregos seriam mantidos. 

Karina Reif