O dirgente tem uma reunião nesta terça com o Ministério dos Transportes em Brasília para tratar do assunto. “Soubemos que não há previsão de mandar o dinheiro. Se isso acontecer, a ponte vai parar em dezembro”, avaliou. Domingues disse que os integrantes do Movimento sempre dialogaram com as autoridades, mas se o Dnit não der previsão para a retomada dos repasses, vai liderar um manifestação, com bloqueio da ponte por no mínimo seis horas, só permitindo a passagem de ambulâncias.
“Vamos mostrar que não estamos brincando. Queremos a ponte para o desenvolvimento da Metade Sul do Estado. Muitas empresas se instalaram na região por conta da promessa”, observou. Conforme ele, o prejuízo para a economia do Rio Grande do Sul por falta do empreendimento logístico chega a R$ 1,3 bilhão por ano. A construção da nova ponte do Guaíba está 25% executada.
Procurada pela reportagem, a Queiroz Galvão informou que, por questão contratual, não fala sobre o assunto. Já o Dnit não informou qual a redução do orçamento, nem se manifestou sobre a demissão dos funcionários.
Muitos trabalhadores estavam preocupados com os desdobramentos. Os terceirizados, no entanto, acreditavam que seus empregos seriam mantidos.
Karina Reif