Com cartazes, eles prestam apoio à docente alvo de ataque e pedem mais segurança no local. Segundo o diretor Geraldo Affonso, a Guarda Municipal só vai à escola quando é chamada para alguma emergência. “Ficamos completamente vulneráveis à qualquer situação de violência”, expõe.
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A escola, que tem 1,3 mil alunos e cerca de 80 professores nos três turnos, reivindica ações imediatas de segurança para que a comunidade escolar esteja protegida. A vice-diretora da instituição Ana Flávia da Silveira disse que aguarda uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação (Smed) para traçar essas ações imediatas e também a longo prazo para proteger a comunidade e para que assim as aulas possam ser retomadas. A expectativa é de que as atividades sejam normalizadas na segunda-feira.
Foto: Álvaro Grohmann / Especial / CP
Agressão
A professora foi agredida por volta das 19h05min de quarta-feira, quando foi chamar os alunos do turno da noite para entrarem na escola. A irmã de um dos estudantes desferiu socos contra a vítima, que teve vários dentes quebrados.
Uma funcionária da escola contou que estava na sala de professores quando foi chamada por alunos para socorrer a vítima. "Ela reiterou que o horário da entrada era 19h05min, mas a irmã do jovem disse que ele entraria a hora que quisesse. Quando a professora explicou que o funcionamento da escola não era esse, foi agredida", detalhou.
A professora foi socorrida para o Hospital de Pronto Socorro e passa bem. Ainda ontem ela registrou boletim de ocorrência e realizou o exame de corpo de delito.
Esse é o segundo caso de agressão contra educadores em oito dias. Na semana passada, uma professora foi alvo de violência na Lomba do Pinheiro. Mais de 1 mil alunos da Escola Municipal Afonso Guerreiro Lima ficaram sem aula, com a suspensão das atividades. A irmã de um estudante desferiu socos e chutes contra a servidora, que precisou de atendimento hospitalar.
Correio do Povo