• Dnit lança licitação para empresa cuidar da manutenção da freeway
O problema pode ser visto tanto no sentido Porto Alegre-Litoral, como no retorno para a Capital. Em diversos pontos, as lixeiras de concreto e de plástico indicando lixo orgânico e seco que estão disponíveis ao longo da freeway chegam a dar uma sensação de abandono da rodovia. Apesar de algumas delas ainda não estarem na situação descrita, a maioria já transborda o lixo ali colocado pela população.
Em um deles, por exemplo, recipientes de produtos de limpeza, garrafas pet, embalagens e sacolas plásticas cheias de maneira geral podiam ser visto se acumulando no chão. Os detalhes observadas na manhã de ontem já são suficientes para caracterizar uma mudança de cenário mesmo em tão pouco tempo. No dia 6 de julho, logo após a saída da Concepa, a reportagem do Correio do Povo analisou de ponta a ponta o trecho entre Porto Alegre e Osório e em nenhum momento a falta de limpeza foi algo que chamou a atenção.
Na manhã desta quinta-feira, a chuva dava ao lixo que cercava as lixeiras tinha um aspecto de ainda mais sujeira do que em dias estáveis. O superintendente do DNIT, Allan Magalhães Machado, disse que a empresa que for contratada para fazer a manutenção da freeway também se responsabilizará pela parte de limpeza, como roçada e retirada do lixo.
Apesar disso, comento que a situação passa pela conscientização da população e que a coleta dos resíduos era um diferencial da BR 290. De acordo com ele, jogar lixo nas estradas é, inclusive, uma infração de trânsito. “A gente está esbarrando nessa mudança de cultura que vai ter que ter aqui.”
O acúmulo de lixo, no entanto, pelo menos por enquanto, não é algo que possa ser percebido no trecho entre Porto Alegre e Eldorado. Da mesma forma, a qualidade da via ainda não sofreu modificações significativas em nenhum dos trechos. Buracos ainda podem ser considerados escassos na freeway.
Apenas nas imediações das antigas praças de pedágio, que permanecem vazias com a passagem livre de veículos, podia ser visto um número um pouco maior danificações na pista. Mesmo assim, na comparação com a maior parte das rodovias, a situação não é suficiente para configurar um problema.
Henrique Massaro