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Avó do menino Bernardo morre em Santa Maria

Jussara Uglione, 76 anos, estava internada no Hospital de Caridade

Jussara Uglione, 76 anos, estava internada no Hospital de Caridade | Foto: Deivid Dutra / Especial / CP
Morreu na tarde deste sexta a avó do menino Bernardo Boldrini, Jussara Uglione, 76 anos, no Hospital de Caridade, em Santa Maria. Ela sofria insuficiência cardíaca crônica e estava internada há 28 dias, mas quadro se agravou nas últimas semanas.

De acordo com o advogado de Jussara, Marlon Taborda, o velório deve começar ainda nesta sexta e o sepultamento ocorre no fim da manhã deste sábado, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria. Jussara deixa sobrinhos, que residem em Porto Alegre e Florianópolis.

Taborda também confirmou que o corpo vai ser sepultado no jazigo da família, ao lado dos de Bernardo, que morreu assassinado em 2014, e de Odilaine Uglione, filha única de Jussara, que conforme a Polícia Civil cometeu suicídio, em 2010. A idosa chegou a recorrer duas vezes à Justiça para desarquivar o inquérito sobre a morte da filha, alegando a suspeita de que ela tenha sido morta pelo ex-marido, Leandro Boldrini.

O assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de apenas 11 anos, ocorreu em abril de 2014, em Três Passos, na região Noroeste do Estado. O assassinato chamou a atenção e ficou marcado pela situação de abandono em que o menino vivia e a crueldade da sua execução, que teria sido praticada por aqueles que deveriam protegê-lo: o pai, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta da vítima, Graciele Ugulini. Além disso, são réus no caso Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, e Evandro Wirganovicz. Eles teriam ajudado na ocultação do corpo do menino.

Atualmente, os quatro encontram-se presos, à espera do julgamento. Leandro Boldrini está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC). Graciele e Edelvânia, na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre; e Evandro, no Presídio Estadual de Três Passos. Desde o início do processo, já foram ouvidas 25 testemunhas de acusação e 28 de defesa na fase de instrução do processo.

Rádio Guaíba e Correio do Povo