Pelo menos duas pessoas internadas na instituição foram contaminadas pela bactéria, que não é afetada sequer por antibióticos carbapenêmicos, utilizados para combater infecções graves. O infectologista Fabiano Ramos reconhece que caso ocorram mais registros de NDM em hospitais da Capital os métodos de tratamento podem ficar muito reduzidos. “O problema é que se isso se dissemina dentro dos hospitais, especialmente, as opções de tratamento são reduzidas para esse tipo de situação. Então essa é a grande preocupação no momento”, frisou.
Ramos salientou, porém, que o NDM pode ser combatido por meio da associação de determinadas drogas. A contaminação ocorre somente por meio de contato e a bactéria atinge principalmente pacientes de UTI, em estado grave ou que já estejam contaminados por outro tipo de infecção. Após a confirmação do NDM em Porto Alegre, a SES notificou Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Saúde e todos os estabelecimentos de saúde do Estado.
Lucas Rivas/Rádio Guaíba