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Bairro Rio Branco, em Porto Alegre, recebe dedetização contra mosquito transmissor da dengue

Medida ocorreu um dia após ser confirmado o primeiro paciente com dengue na Capital

Homem enforme voltou de viagem ao Paraguai | Foto: Ricardo Giusti

Equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre aplicaram nesta sexta-feira inseticida para combater o mosquito Aedes aegypiti, transmissor de doenças como dengue e chikungunya, no bairro Rio Branco. A dedetização ocorreu um dia após ser confirmado o primeiro paciente com dengue na Capital, um morador da região que viajou ao Paraguai, portanto considerado um caso importado. Com essa ação o governo espera evitar a infecção autóctone, quando a doença é transmitida dentro da cidade.

Foram pulverizados trechos de cinco ruas: Joaquim Pedro Salgado, Cônego Viana, Cabral, Liberdade e Vasco da Gama. Além da aplicação de inseticida, também foram feitas buscas por focos do mosquito nas casas e condomínios do bairro. O principal objetivo é reduzir o número de mosquitos fêmeas para evitar que elas piquem o portador da doença e a transmita a outras pessoas.

O gerente da Unidade de Vigilância Ambiental da SMS, Alex Lamas, acredita que ações como esta podem impedir a transmissão autóctone, mas ressalta que a conscientização da população é fundamental para diminuir os riscos de novas infecções. “Atitudes individuais são importantes para evitar um surto”, diz ele, lembrando a importância de não se deixar acumular água parada e de se ter cuidado especial com os vasos de plantas que “precisam ser lavados” pelo menos uma vez por semana.

Na avaliação de Lamas, a população já está mais consciente da importância de tomar providências para evitar a proliferação do Aedes aegypiti. “As pessoas acompanham pela mídia as informações e têm se mobilizado um pouco mais.” Ele diz que, “desde 2001”, quando foi encontrado o primeiro mosquito na cidade, é um “desafio” anual evitar uma contaminação em massa.

O site ondeestaoaedes.com.br disponibiliza o boletim semanal de capturas do Aedes. Segundo a Secretaria, o número está em curva crescente mas segue dentro do considerado moderado. Segundo Lamas, é “natural” que tenham mais mosquitos nesta época do ano devido ao calor, temperatura propícia para a reprodução do inseto.

 

Eduardo Amaral