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Bancários acertam reunião com Federação Nacional dos Bancos para esta sexta

Categoria está em greve há três dias em todo o País

Bancários se reunirão com Fenaban nesta sexta | Foto: Guilherme Testa
Os sindicatos de bancários de todo o Brasil conseguiram uma reunião geral com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). No encontro, marcado para a manhã desta sexta-feira, as exigências da categoria serão ouvidas após três dias de greve, sendo dois dias úteis.

Na manhã desta quinta-feira em Porto Alegre, os serviços limitados não pareceram atrapalhar a população, que conseguia resolver a maioria das questões bancárias por meio dos caixas eletrônicos. Mesmo em greve, há funcionários para auxiliar os usuários durante as operações.

Ainda assim, o Procon da Capital orienta os correntistas com problemas que pode-se efetuar pagamentos de boletos, saques e depósitos de dinheiro e cheques nos caixas eletrônicos e agências lotéricas. Pela internet, pode-se consular saldo, extrato e realizar transferências e pagamentos de contas. O consumidor que se sentir lesado pela paralisação tem o direito de fazer denúncias através do site www.proconpoa.rs.gov.br ou pelo aplicativo Procon App, disponível para IOS e Android. Na sede do Procon (rua dos Andradas, 686), os atendimentos são das 10h às 16h.

Segundo o presidente do SindBancários do RS, Everton Gimenis, a paralisação conseguiu efeitos bastante rápidos. A adesão este ano, disse ele, está sendo 18% maior do que a do ano passado. A expectativa do presidente para a reunião desta sexta-feira é de que as demandas que vinham sendo negociadas em agosto sejam, agora, atendidas.

As principais reivindicações da categoria são a reposição da inflação do período (9,7%) mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial (mínimo de R$ 3.940,24 em junho) e Programa de Participação de Lucros (PLR) de três salários mais R$ 8,317,90. Há, ainda, os pedidos de fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho e combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual.

A Fenaban, por sua vez, propôs 6,5% de reajuste salarial e abono de R$ 3 mil para a maior parte dos bancários. Segundo a entidade, o aumento do salário oferecido é maior do que a inflação e, em alguns casos, chega a 15%. Estava incluído na proposta, ainda, participação nos lucros e aumento no vale alimentação para R$ 523,48 mensais e no vale refeição para R$ 694,54 mensais. Os bancários consideraram esta oferta indevida e, em seguida, decretaram a greve que começou na última terça-feira. A categoria considera que, de acordo com os lucros dos Bancos, as exigências podem ser devidamente atendidas.

Correio do Povo