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Bancários decidem manter greve na Capital e região Metropolitana

Categoria seguiu orientação do comando nacional de rejeitar proposta da Fenaban

Bancários decidem manter greve na Capital e região Metropolitana | Foto: Jackson Zanini / Sindbancários / Divulgação / CP
Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira, bancários de Porto Alegre e da região Metropolitana rejeitaram a proposta da Federação Brasileira dos Bancos (Fenaban) e decidiram permanecer em greve. A categoria seguiu a orientação do comando nacional para não acatar a nova oferta, de reajuste salarial de 7,1% e 7,5% sobre o piso. A decisão foi unânime entre os cerca de 500 presentes na reunião ocorrida na Capital.

Com isso, a paralisação, que completou 18 dias, segue por tempo indeterminado. O período já é superior ao das mobilizações anteriores. Em 2012, a greve durou 15 dias e teve fim com o atendimento parcial das reivindicações dos bancários. O comando nacional de greve informou à Fenaban a rejeição à proposta e a categoria vai aguardar que uma nova oferta seja apresentada.

Novas ações estão sendo planejadas pelos grevistas.Nesta terça, eles devem realizar uma caminhada no começo da tarde no Centro de Porto Alegre. A concentração está marcada para as 11h na Praça da Alfândega. Assembleias diárias também serão feitas pelos trabalhadores, divididos conforme o banco de origem.

A categoria pede aumento de 11,93%, sendo 5% de ganho real, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), fim das demissões e metas abusivas, mais contratações e investimento em segurança.

A adesão à greve chega a 74% na Capital e região Metropolitana, conforme o Sindbancários. Nesta segunda-feira, 332 das 450 agências estão fechadas total ou parcialmente. No Estado, a adesão chega a 61%, com 1.075 dos 1.747 bancos afetados.

Pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) apontou que o prejuízo do setor com a paralisação chega a 30% no Estado. Conforme a entidade, negócios deixaram de ser realizados e boletos ficaram com pagamentos pendentes devido à dificuldade dos consumidores de sacar dinheiro.

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Camila Kila / Rádio Guaíba