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Verão

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Bancários fazem ato no Centro de Porto Alegre

Paralisação da categoria chega ao 29º dia

Bancários fazem ato no Centro de Porto Alegre | Foto: Guilherme Testa
Prestes a completar 30 dias de greve nacional, os bancários sindicalizados de Porto Alegre realizaram na manhã desta segunda um ato em defesa dos bancos públicos. Posicionados em frente a uma agência do Banco do Brasil, no Centro, os servidores também tinham por objetivo fortalecer a paralisação, que chega hoje ao seu 29º dia.

Integrante da diretoria da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Cláudia Santos disse que é momento de fortalecer, especificamente, a luta dos bancos públicos. Segundo ela, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal “se escondem” atrás da mesa de negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que dificulta a discussão da pauta específica.

Algumas reivindicações dos servidores de bancos públicos são a defesa do patrimônio público, fortalecendo o Estado. Também compõem a pauta um caráter mais democrático em relação aos bancos privados e o gerenciamento de políticas sociais. De maneira geral, a demanda dos servidores de bancos públicos e privados é a mesma. Os sindicatos querem reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Também é pedido a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24 e o pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados.

A paralisação nacional teve início no dia 6 de setembro após uma recusa da categoria pela proposta feita pela Fenaban. Uma nova proposta foi feita no dia 9, aumentando o possível reajuste de 6,5% para 7%. No dia 28, uma nova rodada de negociações ocorreu na capital paulista. A Federação propôs ao Comando Nacional dos Bancários 7% de reajuste mais um abono de R$ 3,5 mil para este ano e reposição da inflação mais 0,5% de aumento real para 2017. Ainda sem acerto, os bancários seguem em greve.

Henrique Massaro Rodrigues