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Bancários pleiteiam mais adesão à greve

Cerca de 767 agências aderiram ao movimento no Rio Grande do Sul

Cerca de 767 agências aderiram ao movimento no Rio Grande do Sul | Foto: André Ávila
Por Cíntia Marchi

Satisfeitos com a mobilização iniciada na terça-feira, quando 767 agências fecharam no Rio Grande do Sul, os bancários trabalharam nesta quarta-feira para buscar mais adesões à greve. Para o presidente do SindBancários da Capital, Everton Gimenis, o movimento tende a crescer. “O primeiro dia de greve foi vitorioso. Somente em Porto Alegre e nas outras 15 cidades que compõem a base do nosso sindicato tivemos 356 agências paradas”, diz Gimenis.

Nesta quarta, no interior do Estado, a adesão subiu de 411 para 502 agências paralisadas, segundo a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras (Fetrafi/RS). Na Capital, o movimento concentrou-se na Praça da Alfândega, onde ocorreu manifestação em frente à Agência Central do Banrisul. Segundo o SindBancários, a direção do banco desmarcou as rodadas de negociação desde o início da Campanha Salarial. No local, também foi servido almoço coletivo aos grevistas.

Apesar dos transtornos causados à população, Gimenis acredita que a maioria das pessoas entende as razões da greve. “A população tem certa solidariedade, porque ela sabe que a culpa é dos bancos. A maioria dos clientes nos apoiam”, afirma. Moradora de Porto Alegre, Cleonice Ambrósio, de 60 anos, não se queixou da greve, mas se mostrou preocupada pela falta de orientação para retirar o primeiro pagamento da aposentadoria. “Não sei se vou conseguir usar o caixa eletrônico sozinha e fazer as senhas, por ser a primeira vez que vou retirar a aposentadoria. As contas eu pago na Lotérica”, diz.

Entre as principais reivindicações dos trabalhadores à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) está o reajuste salarial de 12,5% - no dia 27 de setembro, a Fenaban ofereceu 7,35%. Além disso, exigem vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724,00 ao mês para cada item; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral; fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, fim da rotatividade, auxílio-educação para pagamento de graduação e pós-graduação e outros.

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