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Verão

Especial

"Blitz na Redenção" amplia alerta contra o câncer

Público em geral e pacientes puderam conversar sobre a doença

População pode conhecer mais sobre sintomas e tratamentos contra o câncer | Foto: Alina Souza

Quem esteve no Parque da Redenção, em Porto Alegre, neste domingo teve à disposição uma série de atividades de alerta para uma vida mais saudável e de conscientização sobre o câncer. Organizado pela ONG Projeto Camaleão, a Blitz da Saúde proporcionou ações como aulas de yoga e ginástica, além de oficinas culinárias. Voluntários também distribuíram panfletos e conversaram sobre o assunto com os frequentadores do parque.

A ação buscou promover o debate sobre os riscos da doença, tratamento e também oferecer acolhimento aos pacientes. De acordo com a presidente do Projeto Camaleão, Flávia Maoli, um dos objetivos é quebrar o tabu sobre o assunto. “A população ainda tem medo do câncer, e da própria palavra. Tem muita gente que nem fala ela por medo da doença.”

A atividade tinha com público tanto pacientes quanto pessoas sem o diagnóstico. “Para quem é paciente, essa atividade traz autoestima para ela ver que não está sozinha e também conforto. E para quem não tem a doença, é uma maneira de ela poder se informar”, explicou Flávia. Ela chamou atenção para a importância de um diagnóstico precoce e aos sinais silenciosos. “Têm vários sintomas que, se a pessoa sabe que pode ser alguma coisa, ela já consegue ter um direcionamento melhor.”

Flávia disse que o impacto do diganóstico é bastante assustador e costuma deixar os pacientes com a autoestima muito baixa. Ela fala com a experiência de quem descobriu ter o linfoma de Hodgkin, um tipo de doença que ataca o sistema linfático, em um momento inesperado. “O câncer é uma doença que, geralmente, te traz muitas mudanças rápidas na vida. Eu tinha 23 anos, estava na faculdade, e era uma pessoa super ativa. Do nada, tive que dar uma pausa, cuidar da saúde, uma coisa que nunca tinha feito. Também tive que aprender a ser cuidado pelos outros, e isso causa uma frustração muito grande.”, recordou. 

Eduardo Amaral