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Brasil deve receber da OMS 10,7 milhões de doses de vacina anticovid no 1º semestre

Iniciativa Covax alocará cerca de 337 milhões de doses a 145 países na primeira metade de 2021, cobrindo em média 3,3% da população das nações participantes

Brasil receberá apenas o imunizante da AstraZeneca | Foto: Asif Hassan / AFP / CP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) planeja fornecer ao Brasil 10.672.800 de doses de vacinas contra a Covid-19 no primeiro semestre deste ano, por meio da iniciativa Covax. O programa alocará cerca de 337 milhões de doses a 145 países na primeira metade de 2021, cobrindo em média 3,3% da população das nações participantes. As entregas, segundo a OMS, devem começar ainda este mês. Serão mobilizados imunizantes desenvolvidos pela AstraZeneca com Universidade de Oxford e da Pfizer com BioNTech.

Neste primeiro momento, o Brasil receberá apenas o produto da AstraZeneca, que teve autorização para uso emergencial concedida pela Anvisa. A distribuição da vacina será "proporcional ao tamanho da população" para cada um dos 145 países da lista, afirmou Ann Lindstrand, especialista em vacinas da OMS, em entrevista coletiva. Segundo a lista, os países que receberão o maior número de doses neste semestre são: Índia, Nigéria, Paquistão, Indonésia, Brasil e Bangladesh.

Trata-se de uma etapa para de vacinação dos mais vulneráveis, em particular o pessoal da saúde. Liderada pela OMS e pela Vaccine Alliance (GAVI), a Covax pretende distribuir doses a 20% da população das nações participantes até o final de 2021. Inclui um mecanismo de financiamento para países em desenvolvimento.

De acordo com o documento divulgado nesta quarta-feira, a Covax atualmente antecipa que 1,2 milhão de doses da vacina Pfizer/BioNTech estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2021, sujeito a acordos complementares. Essas doses serão complementadas com "volumes maiores" da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

"Durante o segundo trimestre e a partir daí, doses adicionais da vacina Pfizer/BioNTech estarão disponíveis, de acordo com o acordo de compra antecipada assinado entre a GAVI e a Pfizer/BioNTech para um máximo de 40 milhões de doses", afirma o documento.

"As doses totais cobrem, em média, 3,3% da população dos 145 participantes", alinhado com a meta de cobertura de 3% nos primeiros seis meses de 2021, "o que é suficiente para proteger os grupos mais vulneráveis, como trabalhadores da saúde", conclui. No entanto, essas previsões dependem de vários fatores, como o estado de preparação dos países para recebê-las e armazená-las.

 

 

AFP e AE