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Verão

Especial

BRF rejeita possibilidade de leite ser envasado com rato dentro

MP encaminhou caixa de suposto alimento contaminado da Capital para análise do Lacen

A empresa BRF, com sede em São Paulo e responsável pela marca Elegê, negou nesta quarta-feira a possibilidade de embalar um rato nas caixas de leite. Ela divulgou, na tarde desta quarta-feira, nota oficial sobre o caso do suposto aparecimento do animal morto no interior de um de seus produtos. De acordo com a empresa, não há possibilidade de o roedor escapar dos procedimentos que garantem a qualidade do produto.

O Ministério Público já encaminhou a caixa e o conteúdo para análise junto ao Laboratório Central do Estado (Lacen), na Capital. Além disso, todo o lote do produto deve passar por investigação para verificar possíveis prejuízos à qualidade do leite. O MP não descartou a hipótese de que o rato tenha sido colocado propositalmente dentro da caixa nem que ele tenha conseguido entrar na embalagem com o produto já aberto.

O fato foi registrado através de boletim de ocorrência por uma família que percebeu que algo obstruía a saída do leite da caixa depois que boa parte do produto já havia sido consumida. A Polícia Civil da cidade recebeu a denúncia, mas repassou as investigações ao Ministério Público e à Defensoria Pública, que junto com a Delegacia de Polícia de Defesa do Consumidor devem analisar o caso.

O MP espera os laudos referentes à análise do lote TT 09 IS/04:42 para avaliar se houve qualquer tipo de contaminação do produto. O estudo do próprio roedor morto também vai ajudar a resolver uma questão importante no caso: é necessário saber por quanto tempo o animal permaneceu morto dentro da embalagem, e descartar a possibilidade de ele ter conseguido entrar na caixa com o produto já aberto. Essa análise vai ser realizada pela Vigilância Sanitária, ainda sem data para ser concluída.

Confira a nota na íntegra:


Com relação ao fato relatado por uma consumidora de leite que, pelas informações divulgadas na mídia seria da Elegê, adquirido no comércio do município de Crissiumal (RS), a companhia esclarece que:

A tecnologia empregada nos processos industriais utilizados durante a elaboração do produto UHT inviabilizam qualquer hipótese da presença de corpos estranhos no produto a exemplo do caso relatado;
desde a recepção da matéria prima nas unidades de produção até a destinação aos pontos de venda, o produto passa por rigorosos sistemas de filtragem e por processos de embalagem e transporte desenvolvidos para garantir sua qualidade;

Os processos de produção evitam a penetração de microrganismos e quaisquer outras substâncias de dimensões maiores que milésimos de milímetro;

O leite é envasado sob condições assépticas em embalagens estéreis e hermeticamente fechadas;
para garantir os altos padrões de exigência e bem estar de nossos consumidores, a empresa cumpre integralmente a legislação vigente e as normas de inspeção federal, realiza efetivos e diversificados métodos de controle de qualidade e adota as técnicas e equipamentos mais modernos na unidade fabril, para atender a todos os quesitos de segurança na produção;
 
A empresa está acompanhando a apuração do fato e adotará as medidas cabíveis junto às autoridades competentes.


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Ananda Müller/Rádio Guaíba