Em entrevista ao "Canal 1" da Rússia, Rogozin explicou que uma comissão está atualmente trabalhando na investigação do incidente e que outra já concluiu suas atividades, por isso já é possível "descartar um defeito de fábrica". "A única teoria que sobra é que foi um impacto intencional", provocado "em terra ou no espaço", indicou o chefe da agência espacial russa.
"A segunda comissão que continua trabalhando na investigação determinará a causa. Sejamos pacientes", acrescentou Rogozin. Por sua vez, o diretor-executivo da Roscosmos, Sergei Krikalev, disse que a possibilidade de um impacto intencional ou não intencional no casco da nave está sendo avaliada, segundo a agência "Interfax".
"Todas as possibilidades estão sendo estudadas, inclusive de um acidente e má intenção. Não queremos acreditar que foi má vontade, mas também estamos considerando um cenário no qual (o buraco) foi provocado a bordo", indicou Krikalev. A avaria, já reparada, foi detectada no espaço habitacional da Soyuz e não na cápsula principal, por isso não afetará seu retorno à Terra.
EFE