No último balanço da Polícia Rodoviária Federal, sete estradas foram contabilizadas. Na RSC 470, em Garibaldi, o bloqueio também foi desfeito, mas os caminhoneiros permanecem no local.
Nessa segunda-feira, chegou a 20 o número de pessoas detidas em protestos de caminhoneiros nas estradas do Rio Grande do Sul. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as prisões ocorreram durante tentativas de desbloquear passagem, já que os manifestantes desrespeitaram ordem judicial de não abordar caminhões.
Em Camaquã, o dia amanheceu e revelou vidros quebrados, dezenas de cápsulas de bala de borracha e de gás lacrimogêneo atirados e restos de pneus e madeiras queimados. Os elementos formavam a paisagem do trevo da BR 101, próximo ao km 397. No mesmo local, poucas horas antes, foi registrado o maior confronto desde o início do protesto dos caminhoneiros no Rio Grande do Sul. Camaquã foi o palco para os choques entre agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional de Segurança Pública e moradores e caminhoneiros.
Os manifestantes atiraram pedras e foguetes e os policiais mandaram balas de borracha e gás lacrimogênio na avenida Loureira da Silva. Os civis acusaram os soldados de terem iniciado as agessões. "Se eles não tivessem vindo aqui nada disso teria acontecido", queixou-se o camaquense Sérgio Luis. Os soldados afirmaram que a ação foi necessária devido a grupo de baderneiros que colocou em risco até o tráfego na rodovia.
Rodovia Estadual
RSC 470, km 224, em Garibaldi
ERS 150, Km 10 em Caiçara
Rodovias Federais
BR 153, km 386 em Cachoeira do Sul
BR 293, km 182 em Bagé
BR 468, km 0 em Palmeira das Missões
BR 468, km 99,7 em Três Passos
BR 472, km 132,4 em Três de Maio
BR 116, km 113 em São Marcos
BR 290,km 305 em Caçapava do Sul
Correio do Povo