De acordo com o secretário Especial de Bem-Estar Animal, Gabriel Gonçalves, a ideia é fazer a migração das pessoas que utilizam da exploração animal para programas de capacitação e qualificação profissional que já existem no município. “Atualmente, temos 169 cadastrados, entre carroceiros e carrinheiros, mas acreditamos que esse número seja três vezes maior. A proposta de extinção surgiu ainda em 2015 e tem como base garantir o benefício da seguridade social. Ou seja, a proposta central é que essas pessoas saiam da informalidade e através do acesso a qualificação e a inserção no mercado de trabalho", disse Gonçalves.
Segundo o secretário, o prazo de oito anos foi pensado para que haja, de forma gradativa, a adaptação destas pessoas. “Essa é uma cultura milenar. Não podemos de uma hora para outra proibir a circulação de carroças e carrinhos. É necessário um longo trabalho, que já iniciou", afirmou. Além disso, a nova legislação vai proporcionar o resgate destes animais, evitando novas ocorrências de maus-tratos.
Fernanda Bassôa