Após o pregão eletrônico para empresas interessadas em organizar o Carnaval de Rua de Porto alegre terminar sem nenhuma classificada, o evento corre o risco de não ser realizado em 2020. O processo foi feito nesta terça-feira e buscava entidades privadas que quisessem promover a festa, prevista para acontecer entre os dias 1º de fevereiro e 8 de março, sempre nos sábados e domingos e já tem 27 blocos habilitados para desfilar. Durante o processo nenhuma empresa apresentou proposta de acordo com o valor exigido de R$ 51,56 mil.
As maiores propostas R$ 51,2 mil, aquém do exigido pela Secretaria Municipal da Cultura, que agora busca alternativas para que o evento não seja cancelado. Neste ano está prevista uma ajuda de custo de R$ 3 mil aos blocos que realizam a festa. Na realização do pregão eletrônico foi pedido por mais de uma vez que os interessados melhorassem os lances, entretanto nenhum dos licitantes atendeu ao pedido e o processo foi encerrado como fracassado.
A SMC vai discutir quais as medidas a serem tomadas para garantir a festa Secretário adjunto da SMC, Giovani Tubino, garante que a intenção é evitar o cancelamento. "Estamos trabalhando para que o evento ocorra. A secretaria está empenhada para entregar o evento."
Entre as exigências para a empresa que ficará responsável pela organização do Carnaval de Rua estão a oferta de banheiros químicos, sinalização de bloqueio de trânsito, disponibilidade de UTIs móveis e plano de proteção de monumentos, áreas verdes e parques. O projeto original prevê que o Carnaval de Rua deste ano mobilize 12 regiões descentralizadas de Porto Alegre além dos desfiles de blocos tradicionais nos circuitos Cidade Baixa e Centro Histórico.
Em 2019, 170 mil pessoas se reuniram durante cinco finais de semana de festa apenas nos eixos do Centro, Cidade Baixa e Orla do Guaíba, onde desfilaram 25 blocos. Na ocasião a empresa Impacto Vento Norte promoveu do evento com apoio do Grupo Austral e Opinião.
Eduardo Amaral