“Em 34 anos de cavalgada, ela terminou com o mesmo brilho que começou”, comemorou o comandante do evento, o presidente em exercício da OAB/RS, Luiz Eduardo Amaro Pellizzer. De acordo com ele, a confraternização foi o sentimento que permeou todo o percurso dos cavaleiros, que foram bem recepcionado em todos os municípios que passaram.
As condições climáticas, na maior parte dos dias, também ajudou. A única exceção foi mesmo a sexta-feira, quando ocorreu o temporal que causou uma série de transtornos no litoral. A cavalgada estava em seu acampamento em Pinhal no momento da tempestade e alguns grupos precisaram deixar o trajeto depois disso, mas nenhum problema maior atrapalhou o evento.
“Foi uma jornada branda tanto para os cavaleiros como para os animais”, disse Pellizzer. A Cavalgada do Mar também tem um viés político. Segundo o comandante, os cavaleiros tiveram diversos pedidos para cavalgar até Brasília, com o objetivo de levar as tradições ao centro político do país.
Apesar de andar só pelos Estado, o evento tem como lema “Voto não tem preço, tem consequência”. O objetivo, conforme Pellizzer, é fortalecer os princípios tradicionalistas do Rio Grande e levá-los para os representantes do Congresso Nacional. No ano passado, Cavalgada do Mar percorreu em direção oposta, terminado em Torres. A cada edição, o trajeto muda de sentido.
Henrique Massaro