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Especial

Centenas protestam contra repressão a mulheres em Porto Alegre

Grupo denuncia suposta agressão da BM e restrição de direitos

Grupo denuncia suposta agressão da BM e restrição de direitos | Foto: Carmelito Bifano / Especial CP
Cerca de 400 pessoas participam de protesto de movimentos feministas e LGBT nas ruas centrais de Porto Alegre, na tarde desta terça-feira. A caminhada, que começou na Praça da Matriz, antecede a Marcha Mundial das Mulheres, marcada para 25 de novembro. O protesto também é uma resposta à suposta agressão de um grupo feminista pela Brigada Militar, no último domingo.

Um dos principais alvos dos gritos de protesto é o projeto de lei que prevê a restrição do uso de métodos contraceptivos, batizado pelas manifestantes de "PL do Estupro". O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é um dos que assinam o texto e, por conta disso, foi alvo de diversos "Fora Cunha" ao longo da caminhada.

Além do repúdio à suposta ação da BM, os grupos de defesa da mulher reclamam contra o fechamento da Secretaria de Políticas às Mulheres, dentro da tentativa de reduzir os gastos do Governo do Estado. Um carro de som foi utilizado para reforçar os discursos e manifestações em cartazes da marcha.

Brigada investiga caso

O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar da Capital, tenente-coronel Marcus Vinicius Gonçalves Dias, relatou que a corporação abriu nesta terça-feira inquérito policial militar para averiguar se houve uso abusivo da força contra manifestantes que faziam um ensaio aberto após o segundo dia da 1ª Feira do Livro Feminista, que ocorreu no fim de semana em uma praça do bairro Santana.

Pelas redes sociais, mulheres denunciaram que as agressões partiram da polícia, que chegou até o local no fim da noite de sábado após os moradores do entorno reclamarem do barulho. O caso motivou uma manifestação de repúdio, ontem, que reuniu centenas de pessoas junto à Praça da Alfândega, em meio à Feira do Livro de Porto Alegre.

Correio do Povo