“As outras empresas vão cobrir essa necessidade com alguma carência. Com esse problema trabalhista, a Restinga fica com o atendimento prejudicado – provavelmente nenhum veículo sai (da garagem). Mas as outras três empresas, que são até de um porte maior, vão suprir essa falta, de uma maneira não 100%, porque não temos disponível todos os carros do consórcio, mas conseguimos fazer um atendimento mínimo”, explicou Tomelero.
A promessa dos rodoviários da Tinga é que a paralisação se inicie a partir das 11h de segunda-feira. Na quinta-feira, os empregados encaminharam um ofício ao Ministério Público do Trabalho confirmando a paralisação. A procuradora Aline Conzatti exigiu que 30% dos coletivos sejam mantidos em circulação.
A Tinga transporta 51 mil passageiros diariamente, em linhas de ônibus que percorrem a zona sul de Porto Alegre. A frota soma 83 coletivos. Motoristas e cobradores dizem que mais de 30 funcionários foram demitidos, desde o fim de 2014, após participarem da última greve.
Vitória Famer / Rádio Guaíba