O médico afirmou que a falta de cuidado das pessoas com a sua saúde resulta em gastos elevados nos hospitais e no Sistema Único de Saúde (SUS). “As pessoas não estão dispostas a fazer pequenas mudanças por acreditarem que a vida é delas. O custo dessa teimosia é de toda sociedade”, acrescentou.
Na palestra, “A influência dos hábitos de vida na produtividade e nas doenças incapacitantes”, Sorrentino propôs um resgate da saúde e da qualidade de vida da população que está destinada ao câncer e a outras doenças possivelmente evitáveis se tivesse o conhecimento certo. “É preciso que as pessoas tenham a consciência de que é possível realizar pequenas mudanças de hábito sem radicalismo em suas vidas”, acrescentou.
Segundo Sorrentino, na consulta com pacientes sobre alguns hábitos de vida, a maioria não gosta de saber que está errando com a sua saúde. “A nossa saúde depende dos nossos atos. Ninguém mais descansa em casa porque hoje existe o telefone celular”, destacou. O médico ressaltou que a prática de atividade física moderada é uma das principais maneiras de se prevenir doenças e alcançar uma vida de saúde e longevidade.
Sorrentino disse que outra dica é que as pessoas diminuam a ingestão de produtos industrializados, químicos, corantes e conservados. “O grande problema da alimentação da maioria das pessoas hoje é a quantidade de ingestão de alimentos processados que em grande parte são ricos em açúcar, que uma vez no corpo, se transformará em glicose”, acrescentou. O melhor, segundo o médico, é evitar pães, massas e biscoitos que são repletos de açúcares, independentemente de levarem consigo uma etiqueta “light” ou “diet”.
Cláudio Isaías