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Ciclistas fazem vigília no local onde mulher foi atropelada em Porto Alegre

Movimentos por alternativas no transporte prometem protesto nesta quarta-feira

Ciclistas fazem vigília no local onde mulher foi atropelada em Porto Alegre | Foto: Fabiano do Amaral
Com velas e flores sobre o meio-fio, ciclistas fizeram vigília, na noite desta quinta-feira, diante da faixa de segurança onde foi atropelada a ciclista Patrícia Silva de Figueiredo, pela manhã. Inconformados pela falta de segurança para a prática do ciclismo, cerca de 40 ativistas se reuniram para iniciar uma atividade de protestos. Na sexta-feira, movimentos de ciclistas prometem interromper o tráfego em pontos-chave da cidade, ao final da tarde, para chamar atenção de cidadãos e autoridades sobre a necessidade de mais obediência às normas de trânsito e respeito entre quem circula pelas vias urbanas de Porto Alegre.

“Ciclista tem muita consciência sobre segurança. A gente investe dinheiro em boas bicicletas, equipamentos de proteção, lâmpadas para sinalização. O problema é que o espaço é mínimo e desrespeitado. Essa moça morreu na faixa de segurança. Não podemos mais tolerar esse tipo de acidente que só acontece porque alguém passa o sinal vermelho, excede na velocidade ou atravessa uma faixa de segurança quando uma pessoa está nela. É hora de dizer basta”, definiu a ciclista Lélia Matheus, 35 anos.

Integrante da Associação de Ciclistas de Porto Alegre, o servidor público Leandro Leite, 39 anos, revelou que associados e militantes de movimentos de ciclistas e de defesa dos direitos dos pedestres irão se reunir a partir das 18h30min para um ato de protesto. O local marcado é o entroncamento das avenidas Cascatinha, Getúlio Vargas, Erico Verissimo e Venâncio Aires, próxima da Praça Garibaldi. “Massa Crítica, Mobicidade PoA, Comunidade Pedestres do Facebook já confirmaram muitas presenças”, apontou Leandro.

Já o integrante do movimento Massa Crítica, Helton Moraes, 36 anos, reconheceu que ocorreram, nos últimos anos, melhorias em Porto Alegre para os adeptos da pedalada. “Houve incremento de ciclovias e o empréstimo de bicicletas deu chance de opção para quem não pode investir agora em sua própria bike, mas falta muito a melhorar”, disse Helton.


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Luiz Sérgio Dibe/Correio do Povo