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Verão

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Comércio de rua funciona normalmente no centro de Porto Alegre

Bancos amanheceram com piquetes na frente das agências

Lojas abriram normalmente no Centro Histórico de Porto Alegre | Foto: Alina Souza

O comércio de rua funcionou normalmente na manhã desta sexta em Porto Alegre, dia da greve geral convocada pelas centrais sindicais. As lojas localizadas nas ruas Doutor Flores, Voluntários da Pátria e dos Andradas e nas avenidas Borges de Medeiros e Salgado Filho, no Centro Histórico de Porto Alegre, começaram abrir suas portas por volta das 9h. Na rua dos Andradas, os funcionários de uma loja de calçados estranharam o pouco movimento de clientes.

Já os bancos amanheceram com piquetes na frente das agências. O ponto de maior concentração dos manifestantes aconteceu nas ruas Sete de Setembro e Uruguai. Os militantes, ligados ao SindBancários, informavam a população sobre os motivos da paralisação. O protesto ocorreu nas agências do Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banrisul. Mesmo com a manifestação, o atendimento ao público foi realizado nos bancos.    

O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS), Amarildo Cenci, disse que a Reforma da Previdência é dura com o trabalhador e foi feita sob medida para dificultar que o máximo de pessoas não se aposentem porque impõe uma idade para homens e mulheres como pressuposto e retira originalmente o tempo de contribuição. "Se tem que mudar alguma coisa na Previdência Social que comece com os privilégios de quem se aposenta com altos salários e que se mexa no sistema militar", ressaltou.

Segundo Cenci, o protesto foi contra a proposta de Reforma da Previdência do governo federal apresentada na Câmara do Deputados que propõe a aposentadoria aos 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres, com 40 anos ou mais de contribuição para o benefício integral, o que na opinião do sindicalista, acabam com o direito à aposentadoria.     

As entidades ligadas ao comércio varejista de Porto Alegre se manifestaram sobre a greve geral. Em nota, o Sindilojas Porto Alegre manifestou a sua posição contrária à paralisação. O sindicato afirmou que entende e respeita o direito a manifestações, desde que pacíficas e que não interfiram no direito de ir e vir das pessoas que não queiram aderir.

Para o Sindilojas Porto Alegre, negociações são necessárias, pois existem pontos extremamente importantes que devem ser considerados na Reforma da Previdência. A entidade defende, ainda, que é preciso criar mecanismos justos e eficientes para que seja possível a efetiva recuperação da economia do Brasil. A orientação para os comerciantes de Porto Alegre e de Alvorada foi para que abrissem normalmente.

Já a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre disse que garante seu apoio às reformas legislativas estruturantes para o cenário nacional e, por decorrência, sua contrariedade à paralisação. O documento assinado pelo presidente da  CDL/POA, Alcides Debus, ressalta que a crise econômica precisa ser contida com mecanismos eficientes, sendo a Reforma da Previdência o primeiro de muitos ajustes fundamentais para a retomada do avanço econômico do Estado e do Brasil.

Foto: Alina Souza

Cláudio Isaías