Porto Alegre registrou um movimento tímido no comércio, nesta quarta-feira, mesmo com os decretos municipais que permitem o acesso dos consumidores aos estabelecimentos e com as vitrines das lojas com variedades de produtos e promoções. Nas lojas dos bairros Cavalhada e Tristeza, na zona Sul da cidade e no Centro Histórico, os clientes só olhavam as ofertas, mas não entravam para comprar.
Segundo os lojistas, o fraco movimento tem sido constante desde o início do mês de novembro, devido a crise econômica e o desemprego. A aposta dos comerciantes para a melhora nas vendas é com o pagamento da primeira parcela do 13º salário.
“Muitas pessoas perderam o emprego devido à pandemia e isso impactou em vários setores, principalmente no comércio. Minha expectativa é que as pessoas que se mantêm empregadas utilizem o 13º salário para que o mercado volte a aquecer e os lojistas possam manter os seus negócios”, afirmou o empresário do ramo de vestuário, na zona Sul de Porto Alegre, Victório Trindade Ramos, 30 anos.
O vendedor de calçados Zilmar Santos, 43 anos, do Centro Popular de Compras, o POP Center, no centro, reclama do fraco movimento na loja e também aguarda o pagamento do décimo para o aumento nas vendas. “Mesmo com a crise as pessoas têm que comprar presentes de Natal. Espero que no dia 30, quando se paga o 13º salário, as vendas melhorem”, ressaltou.
Sidney de Jesus