Na noite desse sábado, o oficial da Brigada Militar disse, em um grupo de WhatsApp, que os jornalistas chamassem o super-herói da ficção devido a assaltos que estariam ocorrendo durante o evento Serenata Iluminada, na Redenção – área de policiamento do 9º BPM. A resposta foi tida como uma “brincadeira infeliz” pelo comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), tenente-coronel Mario Ikeda, que concedeu entrevista à Rádio Guaíba neste domingo.
A nota emitida pelo CPC destaca que o grupo de WhatsApp ao qual os jornalistas compartilham junto a policiais não é a ferramenta correta de comunicação de denúncias: “As declarações do comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Vieira, foram feitas em ambiente virtual informal, que não constitui canal oficial de comunicação de ocorrências da Brigada Militar”.
Na conversa com os jornalistas, Vieira ainda afirmou que os participantes não pediram permissão à BM para que se fosse realizado o evento, o que foi negado pelos organizadores do Serenata Iluminada, evento que reuniu cerca de 10 mil pessoas no parque, após as 18h. “Se eu mandar uma viatura lá, com dois PM (sic), serão hostilizados”, escreveu.
A possibilidade da aplicação de sanções ao tenente-coronel Francisco Vieira será analisada internamente pelo comando da BM.
Nota de esclarecimento do Comando de Policiamento da Capital (CPC)
As declarações do comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Vieira, foram feitas em ambiente virtual informal, que não constitui canal oficial de comunicação de ocorrências da Brigada Militar. Portanto não expressaram uma resposta Institucional. Ressaltamos ainda, que o 9º BPM sempre cumpriu com seus deveres de polícia ostensiva no sua área de atuação (Centro de Porto Alegre), procurando atuar preventivamente, como força de dissuasão, em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a perturbação da ordem pública.
Correio do Povo