person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Comunidades indígenas e quilombolas começam a ser vacinadas em Porto Alegre

Primeira remessa da imunização foi aplicada na na aldeia Fág nhin, na Lomba do Pinheiro

Aldeia Fág nhin, na Lomba do Pinheiro, recebeu hoje a imunização | Foto: Reprodução / Twitter SMS / CP

As comunidades indígenas e quilombolas em Porto Alegre começaram nesta segunda-feira a ser vacinadas contra o coronavírus. A imunização foi feita pelas equipes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Eles foram imunizados com a primeira remessa da vacina Coronavac na aldeia Fág nhin, na Lomba do Pinheiro, na zona Leste de Porto Alegre, do cacique Samuel Silva. 

A técnica de enfermagem Ester Tuane Mello, que faz parte da aldeia, participou da vacinação. De acordo com a Secretaria, Porto Alegre tem aproximadamente 550 indígenas registrados e todos devem receber a aplicação.

O Ministério de Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), estima vacinar mais de 410 mil indígenas e 20 mil profissionais de saúde que atuam diretamente no atendimento à população indígena. A imunização acontece em mais de seis mil aldeias dos 34 Distritos sanitários especiais indígenas do país.  

O Brasil adquiriu as primeiras seis milhões de doses da vacina, produzida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, para imunizar inicialmente o grupo prioritário contra a Covid-19, incluindo os indígenas. A vacinação nas aldeias indígenas é destinada para maiores de 18 anos. 

De acordo com o levantamento da Sesai, o Brasil tem aproximadamente 755 mil indígenas sob responsabilidade do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). Desses, 410 mil são maiores de 18 anos e serão imunizados no primeiro lote.

O primeiro caso de Covid-19 em área indígena do país foi registrado em abril de 2020, no Alto Rio Solimões. O distrito tem a segunda maior população indígena do Brasil, com aproximadamente 70 mil indígenas de 27 etnias, distribuídos em 236 aldeias. 

A aldeia Umariaçu I foi escolhida pela Sesai para iniciar a campanha de imunização. As Forças Armadas também são parceiras na ação de imunização dos indígenas. O Ministério da Defesa cumpre missões de comando e controle, segurança e logística em apoio à Sesai e às comunidades isoladas com as aeronaves.

Cláudio Isaías