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Conecte SUS completa 12 dias fora do ar após ataque hacker

Ministério orienta como retirar comprovante de vacinação contra Covid-19 para brasileiros com viagem marcada

Conecte SUS segue fora do ar | Foto: Reprodução / CP

O aplicativo Conecte SUS, que reúne dados de saúde dos brasileiros, inclusive sobre a vacinação contra a Covid-19, completa 12 dias fora do ar após ataques de hackers aos sistemas do Ministério da Saúde.

Diante desse cenário, a pasta informou que o Departamento de Informática do SUS “está atuando com agilidade para a o restabelecimento de todas as plataformas impactadas o mais breve possível” e orientou a população sobre como ter o comprovante de imunização.

Entre as alternativas destacadas pelo ministério, o cartão recebido nos postos de saúde após as aplicações, e os certificados emitidos por sistemas próprios de alguns estados e municípios.

Para brasileiros que estejam no país, a recomendação é procurar o posto em que tomaram a primeira ou a segunda dose da vacina e solicitar a emissão da segunda via da Carteira Nacional de Vacinação, válida em todo o território nacional.

Alguns estados e municípios possuem aplicativos próprios para emissão do Certificado de Vacinação digital: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo, Curitiba e Salvador.

Para brasileiros que estejam com viagem para o exterior agendada para os próximos dias, a pasta disse que o Ministério das Relações Exteriores vai enviar comunicado a países que receberão voos oriundos do Brasil informando sobre a indisponibilidade temporária do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 em formato digital e pedindo que a Carteira Nacional de Vacinação no formato físico possa ser um dos documentos utilizados para comprovação de imunização.

Ataque hacker

O primeiro ataque hacker aconteceu na sexta-feira, 10, e deixou indisponível o e-SUS Notifica, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e o Conecte SUS.

Na madrugada do domingo, 12, para a segunda-feira, 13, um novo ataque comprometeu e-mails, telefones e a intranet do Ministério da Saúde. Funcionários chegaram a ser dispensados do trabalho, com a Polícia Federal (PF) sendo acionada para investigar a invasão.

O grupo chamado Lapsus$ reivindica a autoria dos ataques. Em mensagem deixada pelos hackers, havia um pedido de resgate pelas informações armazenadas – um tipo de ataque denominado ransomware, em que o invasor insere em um sistema um código malicioso que torna os dados desse sistema inacessíveis, geralmente por meio de criptografia.

A principal característica desse tipo de ataque é que os crackers – nome utilizado para designar pessoas que se valem de conhecimentos de informática para cometer crimes – exigem dos donos dos dados um resgate para terem as informações de volta.

R7