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Verão

Especial

Corrida na orla do Guaíba chama atenção para problema do racismo

Movimento Vidas Negras Importam recebeu denúncias de negros abordados por seguranças apenas por estarem correndo

| Foto: Guilherme Almeida

Cerca de 80 pessoas participaram da corrida “Don’t Shoot It’s Just Cardio (Não Atire, Estou Apenas Me Exercitando)”, na manhã deste sábado, na Capital. O evento, promovido pelo Movimento Vidas Negras Importam e apoiado por entidades como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Rio Grande do Sul (Sintergs) e Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Adpergs), chamou a atenção para o problema do racismo na sociedade. A Unimed Porto Alegre também apoiou a iniciativa e acompanhou com suporte médico.

A largada ocorreu no Anfiteatro Pôr do Sol e a chegada foi na Fundação Iberê Camargo, após um trajeto de cerca de 4,5 km. “Essa iniciativa é importante para a valorização e o fortalecimento da luta antirracista no RS”, afirmou a presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/RS, a advogada Karla Meura, 40 anos.

O sociólogo Gilvandro Antunes, 43 anos, do Movimento Vidas Negras Importam, foi um dos organizadores da corrida, que também permitia caminhada e bicicletada. “Recebemos denúncias nos últimos 45 dias de três pessoas que foram abordadas por seguranças privados em três pontos diferentes da cidade apenas por serem negros correndo. O negro está com medo e constrangido de passar por situações assim”, revelou. Ao final, os participantes tiraram uma foto segurando uma faixa com os dizeres: “Vidas negras importam!”.

André Malinoski