Em seu boletim epidemiológico mais recente, publicado às 16h, nesta quinta-feira, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) atualizou para 340 o número de municípios que já registraram pelo menos um caso da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Em 11 dias no mês de junho, a pasta notificou casos em 48 novas cidades.
A SES também contabilizou nesta quinta-feira sete novos óbitos e 552 casos de coronavírus no Estado, totalizando 323 vítimas fatais e 14.168 infectados pela doença. No entanto, nesta nova atualização, ainda não constam seis óbitos já confirmados pelas secretarias municipais de Getúlio Vargas, Mariana Pimentel, Gravataí, Campo Bom, Guaíba, Canguçu e Novo Hamburgo o que eleva para, pelo menos, 330 óbitos pela doença no Estado.
O Rio Grande do Sul registrou hoje 552 novos casos da #COVID19.
— Secretaria da Saúde (@SES_RS) June 11, 2020
Nas últimas 24 horas foram confirmados 7 óbitos para o novo #coronavirus.
Total de casos confirmados: 14.168
Óbitos: 323
O número estimado recuperados é de 11.277 (80% dos casos).https://t.co/ZxiPeaLhKP pic.twitter.com/d5NFW3ge13
Segundo a Secretária Estadual da Saúde, 11.277 pacientes já se recuperaram da doença, que apresenta taxa de letalidade aparente de 2,3% no RS.
Novos óbitos notificados pela SES:
- Jaguari (homem, 64 anos)
- Porto Alegre (homem, 49 anos)
- Porto Alegre (mulher, 55 anos)
- Porto Alegre (homem, 80 anos)
- Santa Maria (homem, 76 anos)
- São Leopoldo (mulher, 87 anos)
- Viadutos (homem, 83 anos)
Óbitos que ainda não constam no balanço da SES:
- Getúlio Vargas - mulher, 67 anos
- Mariana Pimentel - homem, 73 anos
- Gravataí - mulher, 61 anos
- Campo Bom - mulher, 81 anos
- Guaíba - homem, 40 anos
- Canguçu - vítima não detalhada
- Novo Hamburgo - Homem, 81 anos
Governador anunciou ajustes no Modelo de Distanciamento Controlado nesta quinta-feira
O governador Eduardo Leite anunciou, na tarde desta quinta-feira, ajustes no modelo de distanciamento controlado no Rio Grande do Sul. As novas regras apresentam alteração no ponto de corte de indicadores de Covid-19 no Estado, ajustes no uso das bandeiras nas regiões, que precisará apresentar estabilização para mudanças, e uma projeção para antecipar futuros colapsos nas UTIs pelo Estado.
Segundo Leite, o modelo é teórico e inovador pois faz uma conciliação da atividade econômica com a proteção à vida. "Não está nas mãos do governo ter menos restrições, está nas mãos da população gaúcha. Por isso precisamos do engajamento de todos. Não é flexibilização. Estamos distantes de uma volta à normalidade", afirmou durante a transmissão ao vivo pelo Facebook.
Correio do Povo