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Covid-19: USP apresenta proposta de vacina de spray para Anvisa

Estudo está na fase pré-clínica e, após os resultados, pesquisadores devem testar em ensaio clínico com humanos

| Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) se reuniram com representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na terça-feira (19) para apresentar uma pesquisa em andamento para desenvolver uma vacina contra a Covid-19 utilizando o dispositivo da aplicação por spray. O projeto encontra-se na chamada fase pré-clínica. Este nome é dado quando uma pesquisa está na etapa de análises em laboratório e em testes com animais.

Depois disso, o produto poderá ser avaliado em exames clínicos com humanos. Mas, segundo a Anvisa, a equipe de pesquisadores da USP não informou aos representantes da agência quando esse avanço para as novas fases deverá ocorrer. Os integrantes da Anvisa tiraram dúvidas e elencaram requisitos e parâmetros técnicos necessários para a submissão de solicitação de autorizações e ou registros definitivos junto ao órgão regulador.

Laboratórios de todo mundo estão buscando alternativas às vacinas no combate à Covid-19. O americano Merck Sharp & Dohme (MSD) desenvolveu um medicamento, o molnupiravir, que reduz muito o risco de hospitalização e morte quando tomado nos primeiros dias de infecção. Este tratamento consiste em tomar comprimidos e, portanto, é fácil de administrar.

A MSD em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics conduziram um ensaio clínico entre cerca de 770 pacientes. Deste universo, em torno de metade recebeu um tratamento de cinco dias da pílula, e o restante, um placebo. Todos os pacientes tinham Covid-19, com sintomas que se desenvolveram nos cinco dias seguintes à designação para os respectivos grupos.

Dos pacientes que receberam molnupiravir, 7,3% foram hospitalizados, em comparação com 14,1% daqueles que receberam placebo, representando uma redução do risco relativo de cerca de 50%. Não houve mortes entre aqueles tratados com molnupiravir, em comparação com oito, no segundo grupo. As empresas afirmaram que a eficácia é a mesma contra todas as variantes, inclusive a delta, mais contagiosa, e que o medicamento é seguro.

R7