Na reunião desta quarta, que ocorreu na Secretaria da Educação, foram discutidos os itens da última versão do documento entregue pelo governo, e que não foi aceito pelos educadores. Em 24 de junho, a categoria decidiu se manter em greve por uma diferença de menos de 40 votos.
Os representantes dos professores exigiram a garantia, em documento, de que o governo vai revogar a portaria do Difícil Acesso e não vai descontar os dias parados dos educadores que aderiram à greve. O Comando pede também pela não-criminalização de estudantes, professores e funcionários de escola que participaram de ocupações e da paralisação. Os pleitos já haviam sido acatados no documento apresentado pelo governo, mas o Cpers pede a reformulação do texto para que o compromisso com a categoria fique mais claro.
O Comando pediu novamente que o governo estabeleça um calendário de negociações para discutir o pagamento do Piso, nomeação de professores e funcionários aprovados no último concurso e realização de concurso para funcionários de escola e professores.
Segundo o Cpers, o governo afirmou que não vai haver proposta unilateral de mudança nos planos de carreira. Em relação ao ponto dos grevistas, o secretário voltou a frisar que a reposição dos dias descontados vai ser feita pelo governo ao fim da greve, desde que haja o compromisso de recuperação das aulas, em um calendário a ser reorganizado pelas direções de escola.
Camila Diesel / Rádio Guaíba