Para os julgadores, ele infringiu artigos do regramento ao recusar-se a prestar contas a clientes e enriquecer com o dinheiro que deveria ser entregue a quem representava como advogado. Nessa quarta-feira, Dal Agnol recuperou o direito de exercer a prática da advocacia depois de ter o registro suspenso por um ano.
Maurício Dal Agnol é suspeito de ter firmado inúmeros acordos com empresas telefônicas e não ter repassado os valores integrais aos clientes. A Brasil Telecom assinou um acordo com o advogado em nome de 5.557 vítimas. Neste caso, ele recebeu um valor de R$ 50 milhões.
O esquema foi descoberto pela Polícia Federal (PF), através da Operação Carmelina, deflagrada em fevereiro de 2014. Dal Agnol foi preso pela última vez em setembro de 2014, e desde então, já teve seis pedidos de habeas corpus negados pela Justiça.
Correio do Povo e Rádio Guaíba