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Demitidos de fábrica que pegou fogo entrarão na Justiça

Empresa alega que não tem condições de pagar valores relativos às rescisões, inclusive o salário deste mês

Em reunião com o Sindicato dos Sapateiros de Novo Hamburgo, os trabalhadores demitidos da fábrica de calçados Dellay foram informados que não receberão valores de férias, aviso prévio e décimo terceiro salário na rescição dos contratos. A empresa alega que não tem como pagar agora e, conforme o sindicato, os funcionários terão de entrar na Justiça para receber, inclusive os dias trabalhados neste mês. A fábrica foi destruída por um incêndio, na manhã de segunda-feira, no bairro Canudos. Apenas o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o seguro desemprego serão liberados antes do fim do ano. 

A presidente do sindicato, Neiva Barbosa, contou que os trabalhadores pretendiam receber os valores no curto prazo e ficaram contrariados com a notícia. “Estamos colhendo as assinaturas dos primeiros demitidos, do total de 140, para entrarmos com a ação judicial imediatamente. A empresa não nos deu outra alternativa. Pela via judicial, não temos a garantia para pagamento imediato", disse.

A expectativa é de que todos os funcionários demitidos sejam empregados por outras empresas do setor no Vale do Sinos. Enquanto isso não ocorre, o Sistema Nacional de Empregos (Sine) de Novo Hamburgo se colocou à disposição para auxiliar, dando prioridade aos cadastros deste grupo. Muitos dos funcionários tinham mais de um integrante da família trabalhando no local. O prejuízo da fábrica pode passar de R$ 1 milhão, mas o levantamento final ainda não foi divulgado. As chamas consumiram toda a estrutura do local, que produzia dois mil pares de sapatos por dia.

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Ronaldo Berwanger / Rádio Guaíba