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Desativado lixão do Passo do Morrinho, em Viamão

Local ainda recebia rejeitos sem tratamento ambiental

 Único lixão que ainda recebia rejeitos sem tratamento ambiental da região Metropolitana, o aterro controlado do Passo do Morrinho, em Viamão, deixou de arrecadar o lixo do município. O local continua a receber diariamente as 140 toneladas de lixo doméstico e 380 de lixo inerte. Porém, apenas para pesagem. Os resíduos são agora encaminhados ao aterro sanitário de uma empresa particular em São Leopoldo.

A mudança irá gerar um custo extra ao município - pelo menos até que Viamão tenha um local apropriado para o descarte de lixo. A mesma empresa que receberá os resíduos também está em processo de encaminhamento para construir um aterro sanitário na cidade. “O próximo passo será o encaminhamento do termo de referência para elaboração do estudo de impacto ambiental”, relatou o diretor-técnico da Fepam, Rafael Volquind. Se não houverem empecilhos durante a liberação da obra, o aterro sanitário poderá estar pronto daqui cerca de dois anos.

De acordo com o gestor ambiental do aterro controlado do Passo do Morrinho, Cléu Fontoura, os rejeitos do local devem ser cobertos com argila, e outros materiais, visando canalizar o chorume. Para isso, o município já gastou cerca de R$ 6,5 milhões, desde 2013, neste processo. A expectativa de conclusão da compactação do material que ainda está a céu aberto é de até 30 dias. “O monitoramento do chorume e do biogás do aterro deve ocorrer até 2025”, disse o gestor ambiental. Em contra-partida, Volquind ressaltou que o tempo de monitoramento do chorume será definido somente após estudo da Fepam. O tempo padrão de monitoramento é de 20 anos”, informou.

Conforme o prefeito de Viamão, Valdir Bonatto, a decisão de iniciar o processo de adequação a Política Nacional de Resíduos Sólidos se deu no início da gestão, em 2012. “O prazo para o final do despejo de rejeitos era até o dia 31 de julho, mas por conta da chuva não deu”, disse o prefeito. Com isso, o domingo acabou sendo o último dia para o depósito do lixo. Outra mudança esperada no local é a triagem do lixo doméstico e do inerte. “Com a triagem do lixo seco, somente rejeitos são encaminhados para despejo”, reiterou. A partir da triagem, com a comercialização de materiais como papel e madeira picada, o local deve deixar de ser um passivo do município.

Correio do Povo