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Dilma assina decreto que permite migração de rádios AM para FM

Trâmite deverá durar até cinco meses para que Anatel faça encaixe da emissora na nova frequência

A presidente Dilma Rousseff assinou decreto que permite a migração das rádios AM para a faixa FM, nesta quinta-feira, no Dia do Radialista. O objetivo da medida é atender a pleito do setor, preocupado com o aumento dos níveis de interferência das frequências de rádio do país. Dilma destacou que a migração da amplitude modulada para a frequência modulada significará mais qualidade de transmissão com menos ruído e interferências, permitindo às empresas ampliar a audiência.

Conforme o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, “o decreto pavimenta um caminho próspero para o setor”, que até então perdia audiência de forma progressiva por conta da baixa qualidade das transmissões. Ele destacou, no entanto, que a migração não é obrigatória, mas para mudar de faixa as rádios interessadas deverão comunicar a opção ao ministério a partir de janeiro do ano que vem. Bernardo adiantou que todo o trâmite deve demorar de quatro a cinco meses, pois a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), precisa verificar se há espaço para encaixar a emissora na faixa FM da região de abrangência.

Ele explicou que, se em alguma região não houver a possibilidade de migrar todas as rádios, as empresas terão que aguardar o processo de digitalização das TVs, que deve demorar um ano e meio, liberando as frequências dos canais 5 e 6. Segundo o governo, cada canal de TV poderá abrigar 20 estações de rádio.

O presidente do Grupo Record e da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Luiz Cláudio Costa, um dos defensores da medida, disse que poderão ser beneficiadas 1,77 mil rádios AM que funcionam em todo o território nacional. O prazo para a efetiva operação é junho de 2016, coincidindo com a finalização do sistema brasileiro de TV analógica para digital, na chamada “convergência tecnológica”. A transposição prevê a melhora na qualidade da comunicação pública, institucional, privada e comercial no Brasil.

Conforme autoridades do setor, a escolha pela frequência modulada se deu por causa das dificuldades técnicas da rádio digital AM, num primeiro momento. Além disso, a presença dos dispositivos móveis, cada vez mais populares, permitem que o rádio seja levado a 160 milhões de celulares com a frequência FM, sem custo algum para o usuário.

Correio do Povo